Qual é a idade certa para o bebê começar a andar? Especialista responde
Quinta-feira, 04 de Outubro de 2012
A fisioterapeuta pediátrica Dra. Fernanda Davi responde à questão e esclarece demais dúvidas
Stock.XCHNG
Você que é mãe, pai ou responsável por alguma criança já deve ter feito essa pergunta: com quantos anos uma criança deve começar a andar? Mas antes se preocupar com possíveisatrasos no desenvolvimento motor de seu filho ou comparar a evolução dele com o de outros bebês, saiba que existe um intervalo considerado “normal” cujo especialistas procuram sempre alertar. “A criança pode começar a andar entre 10 meses e um ano e dois meses de idade. Isso não quer dizer que o primeiro seja mais esperto ou evoluído e o segundo sofra de algum atraso”, explica a fisioterapeuta pediátrica Dra. Fernanda Davi.
Nesta conversa com o DaquiDali, a especialista diz que avelocidade com que cada bebê inicia o processo de deslocamento não pode ser confundida com inteligência. “No primeiro ano de vida, do ponto de vista motor, a criança desenvolve tudo que será necessário para a vida adulta como sentar, andar, comer sozinho, agachar, subir e descer escadas, tomar líquidos fora da mamadeira ou correr. E tudo isso acontece naturalmente. Os pais não podem se deixar tomar pela ansiedade e estimular até estressar”.
Sinais motores
É importante que o adulto fique sempre atento à evolução dos movimentos dos pequenos. Se a criança senta mais tarde do que o esperado (em torno dos seis, sete meses), começa a engatinhar com um ano de vida e não gosta de ficar em pé por volta dos 10 meses, é sinal que ela pode, sim, estar com um atraso, diz a fisioterapeuta. “São características que devem ser observadas. Além do que, se ela tiver uma lesão específica, por exemplo, uma musculatura mais rígida ou mais mole, também é sinal de que há algum comprometimento, um atraso motor”, ela diz.
É importante que o adulto fique sempre atento à evolução dos movimentos dos pequenos. Se a criança senta mais tarde do que o esperado (em torno dos seis, sete meses), começa a engatinhar com um ano de vida e não gosta de ficar em pé por volta dos 10 meses, é sinal que ela pode, sim, estar com um atraso, diz a fisioterapeuta. “São características que devem ser observadas. Além do que, se ela tiver uma lesão específica, por exemplo, uma musculatura mais rígida ou mais mole, também é sinal de que há algum comprometimento, um atraso motor”, ela diz.
Crianças prematuras
Diferentemente dos bebês que nascem de nove meses, os prematuros quase sempre andam mais tarde. “Nós sabemos que uma gestação dura em média cerca de 38 semanas. Aquela que nasce de 30, por exemplo, tem então uma diferença de oito semanas, isso seria mais ou menos dois meses. Se a gente espera que ela ande em até um ano e dois meses, esse bebê que nasceu antes vai andar em até um ano e quatro meses”, explica a fisioterapeuta.Crianças de baixo peso pode também apresentar certa demora no processo de locomoção e isso deve ser investigado, alerta Fernanda. “Talvez a mãe não tenha nutrido o filho adequadamente, causando então uma sequela neurológica”, acrescenta.
Nada de afobação
É comum também pais forçarem para que seus filhos pulem etapas. “A criança precisa aprender primeiro a sustentar a cabeça e o tronco, depois então ela consegue sentar. Ao adquirir força tanto nos braços como nas perninhas, ela se sente capaz de “minhocar” e depois engatinhar. Aos poucos, mais segura, ela fica em pé, dá uns passos e anda. Se os pais procuram antecipar esse momento, seja através do andador, seja por meio de estímulos verbais e físicos, ela pode até vir a andar antes. Mas tanto a musculatura como a sua estrutura emocional podem não estar ainda tão maduras. Sendo assim, algumas quedas e tombos poderão deixá-la insegura para futuras explorações. É extremamente importante respeitar a faixa etária da criança sem se preocupar se está cedo ou tarde para ela andar, afinal crescer e se desenvolver tem que ser um processo extremamente natural”, alerta Fernanda.
Dicas de estímulos
Diferentemente dos bebês que nascem de nove meses, os prematuros quase sempre andam mais tarde. “Nós sabemos que uma gestação dura em média cerca de 38 semanas. Aquela que nasce de 30, por exemplo, tem então uma diferença de oito semanas, isso seria mais ou menos dois meses. Se a gente espera que ela ande em até um ano e dois meses, esse bebê que nasceu antes vai andar em até um ano e quatro meses”, explica a fisioterapeuta.Crianças de baixo peso pode também apresentar certa demora no processo de locomoção e isso deve ser investigado, alerta Fernanda. “Talvez a mãe não tenha nutrido o filho adequadamente, causando então uma sequela neurológica”, acrescenta.
Nada de afobação
É comum também pais forçarem para que seus filhos pulem etapas. “A criança precisa aprender primeiro a sustentar a cabeça e o tronco, depois então ela consegue sentar. Ao adquirir força tanto nos braços como nas perninhas, ela se sente capaz de “minhocar” e depois engatinhar. Aos poucos, mais segura, ela fica em pé, dá uns passos e anda. Se os pais procuram antecipar esse momento, seja através do andador, seja por meio de estímulos verbais e físicos, ela pode até vir a andar antes. Mas tanto a musculatura como a sua estrutura emocional podem não estar ainda tão maduras. Sendo assim, algumas quedas e tombos poderão deixá-la insegura para futuras explorações. É extremamente importante respeitar a faixa etária da criança sem se preocupar se está cedo ou tarde para ela andar, afinal crescer e se desenvolver tem que ser um processo extremamente natural”, alerta Fernanda.
Dicas de estímulos
Do zero aos quatro meses
O processo de estímulo na criança pode acontecer assim que ela sai da maternidade, com brinquedos coloridos e sonoros, afirma a fisioterapeuta. “Os pais podem colocar a criança de barriga para baixo para elas começarem a ter o controle da cabeça. Isso é primordial no desenvolvimento”, diz a médica. O sentar e o andar só são possíveis se o bebê tiver total controle do pescoço, explica Fernanda. “E isso sempre no limite da criança, com movimentos cautelosos”, ela acrescenta.
O processo de estímulo na criança pode acontecer assim que ela sai da maternidade, com brinquedos coloridos e sonoros, afirma a fisioterapeuta. “Os pais podem colocar a criança de barriga para baixo para elas começarem a ter o controle da cabeça. Isso é primordial no desenvolvimento”, diz a médica. O sentar e o andar só são possíveis se o bebê tiver total controle do pescoço, explica Fernanda. “E isso sempre no limite da criança, com movimentos cautelosos”, ela acrescenta.
Dos cinco aos 10 meses
A partir dos cinco, seis meses, já é possível deixar a criança mais sentada. Essa aquisição motora tem que estar boa até por volta dos sete, oito meses, explica. “Porque é quando os pais podem começar a estimular o engatinhar. E é a partir daí que se pode colocar os brinquedos mais distantes para ela buscar”.
A partir dos cinco, seis meses, já é possível deixar a criança mais sentada. Essa aquisição motora tem que estar boa até por volta dos sete, oito meses, explica. “Porque é quando os pais podem começar a estimular o engatinhar. E é a partir daí que se pode colocar os brinquedos mais distantes para ela buscar”.
Completados os 10 meses, a especialista afirma que os pais já podem começar a deixar a criança em pé, sempre apoiada em um sofá, uma parede, por exemplo. Ela chama essa fase de “andar lateral”. Sentindo que o bebê está seguro desses pequenos passos, o adulto pode então investir em uma caminhada em que ele segura as duas mãos da criança, e depois com uma mão só. “Até que ela comece a ter segurança e livre o apoio e comece a andar sozinha”.
Aurora Aguiar
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